segunda-feira, 20 de outubro de 2014

no dia da poesia...

Eu tenho uma estrela
De brilho acanhado
Eu a carrego; e as feridas
Pelo seu peso
Tornam-me vítima de um vão
Sofrimento.

Insensíveis olhares
Te fitam, estrela
E na escuridão, seu brilho
Não é bem-vindo.
As feridas secam, não sinto
Mais a dor que o fardo me causara.

Ela está em mim
Como uma herança;
A intensidade do brilho
Não é algo considerável:
Nas trevas, me protege;
Do contrário, estou segura.

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